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Família de prostíbulo que estocava drogas em Penha soma de 5 a 22 anos de prisão


5 de fevereiro de 2021 por
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Penas de 5 a 22 anos para a família que montou uma estocagem de drogas em Penha, controlava uma casa de prostituição e ainda repassava os entorpecentes para várias cidades do Alto Vale do Itajaí. O julgamento ocorreu dia 26 último, em Ibirama, a partir da investigação feita pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca, e as penas foram divulgadas ontem.  

Ao todo, foram 11 os traficantes condenados pelo cartel, que funcionava em Apiúna. A investigação, desencadeada em parceria com a Polícia Militar de Santa Catarina, apontou o pai da família de traficantes como o chefe do esquema. Ele e sua esposa eram os donos da casa de prostituição, e era desse local que as drogas eram repassadas a cidades como Lontras, Taió, Presidente Getúlio, Rio do Sul e Ibirama, no Alto Vale. 

O chefe geral desse cartel foi condenado a 22 anos e dois meses de reclusão mais dois anos de detenção. Entre as broncas, organização criminosa, tráfico e associação para o tráfico, posse e porte ilegal de arma e exploração de casa de prostituição.

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Já a companheira dele foi condenada a 20 anos e oito meses de reclusão mais dois anos e quatro meses de detenção. Até mesmo os pais do chefe do cartel estavam no esquema; destes, o pai foi condenado a 14 anos de reclusão; a irmã vai ficar 12 anos e 10 meses vendo o sol nascer quadrado, e a mãe acabou condenada a 14 anos de reclusão mais um ano de detenção por tráfico e associação para o tráfico – ela também respondeu por posse e porte ilegal de arma de fogo. Uma outra tia envolvida pegou 12 anos de tranca e mais dez meses, pelos mesmos crimes.

Um terceiro traficante levou cinco anos e seis meses de reclusão no lombo, por associação para o tráfico. O grupo condenado também terá que pagar multas que somam R$ 600 mil, além da própria privação da liberdade.  

O irmão do chefe e outro suspeito que participava do esquema, em Ibirama, foram condenados respectivamente a nove anos e um mês e a nove anos e 11 meses de reclusão. O julgamento foi feito em primeira instância e ainda cabe recurso.

Cocaína, ecstasy, crack e principalmente maconha eram escondidos em Penha. O pai tocava o prostíbulo e ainda coordenava a distribuição da droga. A mãe e a tia do líder estavam frequentemente em Penha, de onde partia a droga. Eles também mantinham a liderança do esquema informada sobre movimentações dos usuários de drogas e da própria polícia.

A estruturação do tráfico era organizada, e havia até planejamento para expandir a venda dos entorpecentes, sempre a partir de Penha.

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