Balneário Piçarras registrou os dois primeiros casos de dengue deste ano. Os casos são de um morador jovem e um adulto, dos bairros Itacolomi e Centro, localidades que possuem o maior número de focos do mosquito Aedes aegypti no município. O caso do bairro Centro teve origem em Joinville.

A cidade que contabilizou 530 focos positivos do mosquito em 2021, possui cinco bairros considerados infestados pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive/SC). São eles os bairros Santo Antônio, Centro, Conceição, Itacolomi e Nossa Senhora da Paz. Os bairros onde habitam os casos positivos possuem o maior número de focos, Itacolomi com 151, enquanto o Centro registrou 186.

O Programa de Controle e Combate visita semanalmente as 229 armadilhas do município, enquanto os 86 pontos estratégicos, como lavações e floriculturas, são visitados quinzenalmente. As visitas periódicas ocorrem de acordo com a necessidade. Com a confirmação de casos de dengue ou suspeitas, a delimitação de foco acontece por meio de visitas em um raio de 150 metros para eliminar outros possíveis focos e realizar o bloqueio de transmissão da doença.

O Aedes aegypti transmite não só a dengue, como o zika vírus e a chikungunya. Quem apresentar sintomas como febre, dor atrás dos olhos, vômitos, inchaço ou dores nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira deve procurar a Unidade Básica de Saúde do seu bairro.

O coordenador do programa, André Luiz, enfatiza que a maior preocupação é com os casos estão nos bairros de maior infestação e a população não colabora com as ações para frear o mosquito. “Nossa maior preocupação é que os casos estão nos bairros de maior infestação e a população não colabora com as ações para frear o mosquito. Desde o início do ano, realizamos a limpeza da cidade em parceria com a Secretaria de Obras, a pulverização, a coleta de pneus e o tratamento das armadilhas e a domicílio”, avaliou o coordenador do programa.

Desde o início do ano, a equipe realiza a limpeza da cidade em parceria com a Secretaria de Obras, a pulverização, a coleta de pneus e o tratamento das armadilhas e a domicílio. Os especialistas destacam que o mosquito se prolifera apenas em água parada limpa, com a presença de um vasilhame para botar os ovos em distância da água. Com a temperatura adequada, o vapor realiza a maturação dos ovos, que podem sobreviver sem eclodir por até um ano.