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Especialistas apostam na “rodovia estadual translitoral” como alternativa à BR-101

Representantes da Fetrancesc e Amfri avaliaram que a iniciativa atende maior capacidade de tráfego dos veículos


13 de abril de 2021 por
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Um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para Implantação e Pavimentação do Corredor Rodoviário Litorâneo Norte, entre os municípios de Joinville e Biguaçu, anunciado pelo governo catarinense gerou repercussão entre organizações como Amfri e Fetrancesc. Esse é o primeiro passo para a implementação de uma rodovia estadual que contorne e que seja alternativa à já sobrecarregada BR-101 Norte, tornando-se uma nova “translitoral”.

O Governo de Santa Catarina confirmou que o trecho será como uma segunda BR-101. A medida irá auxiliar na mobilidade dos catarinenses, trazendo mais segurança para aqueles que trafegam na via, e facilitar o escoamento da produção.

De acordo com o presidente da Federação das Empresas de Transporte de Carga e Logística no Estado de Santa Catarina (Fetrancesc), Ari Rabaiolli, a iniciativa vai de encontro ao estudo encomendado pela federação avaliando os impactos causados por gargalos que custam tanto em valores econômicos quanto em vidas que se expõe aos riscos.

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A empresa que for selecionada no certame terá seis meses para executar um estudo identificando onde poderá passar essa nova rodovia, com início na BR-101, ao norte da travessia urbana de Joinville e ao sul da localidade de Pirabeiraba. Em direção sul, estende-se até entroncar-se com a BR-280 no município de Guaramirim, prosseguindo até a BR-470 no município de Ilhota e, na sequência, entroncando-se com a rodovia SC-410 no município de Tijucas. O fim da rodovia deve ocorrer junto ao Contorno Viário de Florianópolis, no município de Biguaçu.

Em entrevista à reportagem, João Luiz, que é responsável pelo Consorcio Intermunicipal Multifinalitário dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, o CIM-AMFRI, destacou que a possibilidade dessa alternativa rodoviária atende às antigas reivindicações para maior capacidade de tráfego aos veículos que se deslocam nesse trecho. O estudo, que está orçado em cerca de R$ 600 mil, faz parte de um pacote de investimentos. Só em infraestrutura foram anunciados mais de R$ 60 milhões. Para a região Norte, foram R$ 15,1 milhões.

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