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Escolha do 17 de cabo a rabo foi um erro, diz Pavan

Ao Calão da Marazul, Pavan disse que aos 67 anos não aceita outra condição que não a de candidato ao governo do estado.


3 de fevereiro de 2022 por
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A política é a arte do convencimento, mas antes deve ser a arte do entendimento”, diz o ex-governador Leonel Pavan(PSDB), ao confirmar sua condição de pré-candidato ao governo do Estado. Em entrevista ao Radar Marazul, Pavan manifestou o desejo de oferecer sua experiência para o futuro político administrativo de Santa Catarina.


“Não posso ficar escondido, ainda posso contribuir com o meu estado, desde que em candidatura majoritária”. Ao Calão da Marazul, Pavan disse que aos 67 anos não aceita outra condição que não a de candidato ao

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O ex-governador e ex-senador catarinense, Leonel Arcangelo Pavan (PSDB), não acredita que vá se repetir o fenômeno que garantiu a eleição de vários candidatos, a reboque da candidatura do presidente Jair Bolsonaro. Para ele, a onda de votar em determinado número porque o líder maior tem a preferência, não vai mais se repetir, até porque, essa situação, diz o ex-governador, “não foi bem resolvida”.


Houve muita decepção, disse Pavan, em entrevista ao Radar Marazul, entrevistado por Calão da Marazul. “O próprio presidente que se elegeu pelo 17 e fez a maior bancada no congresso nacional, decepcionado, acabou saindo e escolhendo outro partido, recentemente. Essa avalanche de votos não vai mais acontecer”, vaticina o entrevistado. Ele avaliou ainda as chances dos pré- candidatos ao governo do Estado.

Segundo Leonel Pavan, a escolha do 17 de cabo a rabo foi um erro e a população sabe disso, pois está decepcionada e mais politizada, bem informada através das redes sociais. Pavan negou que esteja colaborando para eventual palanque nacional em Santa Catarina. Nosso trabalho é para viabilizar uma eleição estadual, independente de quem venha a ser o próximo presidente da República, afirmou.

Disse respeitar todos os candidatos mas arriscou uma análise individual de cada um.
Na visão de Leonel Pavan, não há como fazer política com revanchismo, mas com entendimento e diálogo. Sobre os atuais pré-candidatos, disse respeitar a todos, citando Raimundo Colombo, Dário Berger e Jorginho Mello, ressalvando porém que no caso de Jorginho trata-se de um político de cultura legislativa, sem experiência em cargo executivo. Ainda sobre o governador Carlos Moisés, Pavan admite ter sido surpreendido em duas oportunidades.


Primeiro, quando o atual governador elegeu-se na esteira da votação do 17 e depois quando, após ter sido afastado do governo retornou com outra postura, mais madura, demonstrando inclinação ao diálogo, principalmente contemplando os municípios. Sobre eventuais planos para o Litoral Norte, como pré candidato, Pavan reiterou a necessidade de criação de projetos integrados, nas áreas de turismo, rodovias, coleta de lixo e esgoto, finalizou.

https://youtu.be/LPknkhDQRy0
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