O senador Dário Berger, prestes a assinar ficha no PSB, diz ter sido traído pelo MDB. Segundo ele, o partido fechou todas as portas e janelas possíveis para que ele pudesse concorrer ao Governo do Estado. Diante disso, constatou o senador, que esteve no programa Radar Marazul da Rede Marazul, “fui buscar uma porta aberta, confirmando o que dizem, que Deus fecha uma porta mas abre várias outras”. O entrevistado confirmou sua disposição de integrar a frente de oposição que está sendo formada no Estado, com a participação de pelo menos outras oito siglas. Ele vai mais longe, acreditando que as traições não vão parar por aqui. “Há outros traidores que aparecerão ao longo do atual processo eleitoral”, acentuou.

Lembrou também que em passado recente ele já deveria ter sido o candidato do MDB ao governo. Em rápida análise sobre o governo de Carlos Moisés no comando do Estado, Berger diz não ter dúvida alguma de que faltou competência e experiência ao atual governador cuja gestão diz ter começado como negacionista de política.

O senador confirmou sua disposição de filiar-se ao PSB, o que deve ocorrer nos próximos dias em São Paulo ou Brasília, junto ao ex-governador Geraldo Alkmin. Indagado sobre suas propostas como pré-candidato ao Governo do Estado, Berger ainda se mostra reticente, até mesmo por aguardar manifestações de outras lideranças da Frente de Oposição que está sendo montada. Mesmo assim, ponderou, “entendo que Santa Catarina carece de novas oportunidades para continuar seu crescimento, sobretudo para os empresários que fecharam as portas na pandemia”.

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