● Seminário Sagrado Coração de Jesus lançou nota dizendo que não responde por eventos privados e apenas loca o espaço
O bafão mais quente que tá pegando geral em Corupá, no Vale do Itapocu, norte, do Estado, é o evento chamado “Noite das Patroas”, que levou gogo boys para um esfrega-esfrega tipo “Clube das Mulheres” em pleno Seminário Católico do Sagrado Coração de Jesus, na mesma cidade.
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Em vídeos vazados na internet, senhoras da sociedade local aparecem aparecem bem descontraídas junto dos dançarinos musculosos – que não têm pudor nas performances. O vídeo acabou viralizando no norte catarinense e gerou polêmica, por se tratar de festa altamente erotizada num ambienta católico.
Como a festança rolou no salão do seminário, a atração acabou recebendo críticas e também virou alvo de memes na iternet, e acabou na Justiça. O Seminário Sagrado Coração de Jesus lançou nota oficial, assinada pelo padre Diego Martins, para esclarecer e se isentar dos fatos.
“O Seminário nunca compactuou e nunca compactuará com posturas que não condizem com a moral cristã e, muito menos, com o devido respeito, seja com o Espaço Sagrado deste Seminário, seja com o tempo sagrado que somos cada um de nós”, esclarece a Congregação dos Padres, responsável pelo seminário, na nota pública.
A entidade católica tentou, na nota, se isentar da repercussão negativa do evento – segundo a Congregação, o Seminário apenas gera renda com a locação do salão para eventos, mas não controla o conteúdo dessas promoções. Mesmo assim, se solidarizou com as pessoas que se sentiram ofendidas com as cenas vazadas nos vídeos.
Entrevista pelo Portal ND Mais, a organizadora do evento, Ana Bandelow, comenta que esta foi a terceira edição da festa “As Patroas”, que iniciou em março do ano passado, e conta com “. No encontro ocorre “desfile de moda, bebidas com os tequileiros, brincadeiras”, segundo ela, “para a mulherada se divertir”.
Ela afirmou também que não esperava que o evento fosse viralizar e que houve “muitos comentários maldosos e machistas, alguns bastante pesados, desrespeitando as mulheres”. Ana também acionou a Justiça. Nas redes sociais, houve quem ironizou a festa, apontando que havia “mulheres casadas” no evento; e ainda internautas mulheres que disseram que mulheres tem o direito de se divertir, e quem critica, expressa seu machismo.