A Federação Estadual das Apaes de Santa Catarina (Feapaes) lançou nota pública confirmando a intervenção ocorrida na Escola Especial Flávio Quirino Borges (Apae Brilho do Sol), em Barra Velha. A nota, assinada pela chamada “Comissão de Intervenção”, confirma que a decisão deu-se em 11 de julho último, e que uma resolução pública foi fixada no mural da escola, na Rua José Raimundo Ramos, bairro São Cristóvão, visando dar publicidade à decisão.
Há duas semanas, novos afastamentos foram determinados. Além do presidente, Valdinei Silva, o primeiro a ser afastado, a diretora pedagógica Roberta de Oliveira também não está mais à frente das atribuições por 60 dias – os interventores, entretanto, informaram que ela está em tratamento de saúde e de posse de atestado médico.
Já a até então secretária Talissa Belotto foi oficialmente desligada das funções administrativas. Os interventores da federação vieram de Joinville e são Valmor Morgan, presidente-interventor, e Neide Gonçalves, que assessora o processo.
Na nota, do último dia 16, está explicitado que “no início do ano de 2022, a Feapaes-SC recebeu denúncias formais subscritas por associados da APAE de Barra Velha, a respeito de descumprimento de normas estatutárias, para investigar as situações relatadas foi instaurado processo administrativo”. A nota acrescenta também que “ainda, ao final de 2022, foram recebidas novas denúncias, subscritas também por associados da APAE, a respeito de outros descumprimentos ao Estatuto, de igual forma, foi instaurado outro processo administrativo”. O grupo interventor não detalha quais seriam essas denúncias.
Com o encerramento dos processos administrativos, a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração da federação catarinense, em reunião conjunta no dia 11 de março, examinou os dois processos administrativos na íntegra, após “análise apurada dos fatos, provas e defesas apresentadas”, e após discussões, em razão das gravidades dos descumprimentos das normas estatutárias, a Diretoria Executiva, com aval do Conselho de Administração, deliberou, por maioria, a aplicação da penalidade de intervenção.
Desde a decretação de Intervenção, a APAE de Barra Velha está sendo presidida, administrada e dirigida pelos membros da Comissão Interventora, pessoas ligadas ao movimento apaeano, “com experiência e competência diretiva”, segundo aponta a mesma nota.
Os atendimentos prestados pela APAE de Barra Velha não sofreram interferência, segundo apontam também os interventores. “A administração da APAE, o pagamento de funcionários, as prestações de contas, a celebração de contratos e convênios, a participação de eventos, continuam sendo realizados, não houve qualquer interrupção ou prejuízo para a entidade”, detalha a publicação, repudiando comentários externos em sentido contrário.
O que disseram os afastados
Valdinei, a ex-diretora Roberta e Talissa negam irregularidades. Nei alegou à Rede Marazul que está focado em fazer sua defesa “diretamente, sem advogados”, e Roberta declarou que tem histórico de serviços prestados à entidade.
Já Talissa, nas redes sociais, afirmou que quem desencadeou as denúncias que resultaram na intervenção são “pessoas com maldade no coração, gananciosos, que pensam apenas em usurpar a instituição, e algumas até querendo voltar ao poder para poder roubar mais um pouquinho”, não preocupadas com o bem-estar das crianças” matriculadas na Escola Especial.
Que moral tem um jornalista desse pra fazer matérias que não são de interesse público. Nem sabe o que aconteceu com a Thalissa e muito menos sabe qual é a real intenção “dessas” que estão comunicando essas informações da APAE de Barra Velha. É não ter o que fazer mesmo, né? Porque cada um não vai cuidar da sua vida ou amolar os chifres?
Nojo dessa reportagem sem fundamentos. Afff… antes de publicar algo sobre uma instituição séria como a APAE, deveria ir investigar os reais fatos, pois “falar, até papagaio fala” e o “papel, aceita tudo”.