O Ministério dos Direitos Humanos confirmou nesta quarta-feira (15) que pagou a viagem de da esposa de um dos líderes do Comando Vermelho, Luciane Barbosa Farias, do Amazonas para Brasília. Segundo o ministério, o custeio da viagem fez parte de um evento nacional, o Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura (CNPCT).
“O pagamento de passagens e diárias foi feito a todos os participantes de um evento nacional, com orçamento próprio reservado ao CNPCT e cujos integrantes foram indicação EXCLUSIVA dos comitês estaduais”, disse o ministério em nota publicada em seus perfis nas redes sociais.
O evento foi realizado de 6 a 7 de novembro, na sede do Ministério dos Direitos Humanos.
A informação do pagamento foi divulgada pelo jornal O Globo. Ao confirmar o pagamento, o Ministério dos Direitos Humanos afirmou que todos os indicados como representantes dos comitês estaduais de combate à tortura tiveram os custos da viagem pagos com o orçamento do CNPCT.
Todas as pessoas indicadas para participar do evento receberam passagens pagas, e a “dama do tráfico” foi indicada pelo Governo do Estado do Amazonas.
Dino processa vereador que postou imagem falsa
O ministro Flávio Dino anunciou que abrirá um processo contra o vereador paulista Fernando Holiday (PL), em resposta à produção de fake news alegando que ele teria se encontrado com uma representante da facção criminosa Comando Vermelho (CV). O vídeo utilizado pelo parlamentar municipal como prova na verdade era de uma comediante do Rio Grande do Norte.
Aliado e entusiasta de Jair Bolsonaro, Holiday é opositor ferrenho de Flávio Dino, e publicou vídeo do que seria o ministro abraçado com Luciana Barbosa, dizendo que lhe conhecia e era “seu fã”. Era, na verdade, a humorista Vi Álvares. “Se tivesse um mínimo de decência, já deveria no mínimo renunciar”, declarou Fernando, na descrição. A publicação foi apagada minutos depois.