O Projeto Educacional Sementes da África, em parceria com a Secretaria de Educação, promove neste sábado (2) a quarta edição do “Festival de Mancala de Barra Velha”, que será sediado na Escola Básica Municipal Professora Antônia Gasino de Freitas, do bairro São Cristóvão. Serão oito escolas participantes – seis delas barra-velhenses e outras duas escolas do Paraná.

Segundo o professor Carlos Rodrigues dos Santos, já conhecido como Carlos Mancala, esse é um jogo multidisciplinar, o qual pode e deve ser inserido nas práticas pedagógicas dos professores das mais diversas disciplinas, como Matemática, Geografia, História e Educação Física, entre outras.

Por meio do jogo africano, o professor atua em parceria com os professores da pré-escola, fundamental 1 e 2 e leva para a sala de aula diversos temas relacionados à História e Cultura Africana, em várias unidades.

“Esta é a 4ª edição do festival em Barra Velha. Para esta edição, temos inscritas 78 crianças divididas em duas categorias, que vão do 3º ao 6º ano do fundamental 1 e 2, com idade entre 8 e 11 anos. Foram divididas em duas categorias: 3º ao 4º e 5º ao 6º anos”, detalha Carlos. O festival inicia às 8h da manhã.

Todos os participantes, além da medalha de premiação e participação, concorrerão a brindes como: cadeira de praia, mochila, chinelo Havaiana, vale-compra no valor de 100, fone de ouvido, jogo de cartinhas, três cortes de cabelo e duas entradas para o parque aquático Gralha Azul.

■ Tabuleiros: referência à cultura barra-velhense

Segundo o instrutor, a prática faz parte das chamadas ações transversais da Secretaria de Educação da Prefeitura, que, assim como outros projetos, atende todas as unidades escolares do Município. “Os professores regentes planejam suas aulas, especificando quais objetivos desejam alcançar por meio dos jogos de tabuleiros, e aí vamos inserindo nessas aulas esses projetos”, observa.

Carlos ainda lembra que o ensino do mancala atende também o contido na lei federal mº 10.639/2003, que preconiza o ensino da História e Cultura Africana em toda a rede de ensino.

Há ainda referências à cultura local barra-velhense, com os tabuleiros em formatos de canoas artesanais, focando a sustentabilidade e meio ambiente através da confecção dos tabuleiros feitos com madeiras velhas. É possível trabalhar a matemática, a socialização e muitas outras competências socioemocionais e pedagógicas junto aos estudantes.

A organização do evento agradeceu a importância da colaboração da comunidade, com comércios e a parceria de professores como Flávia Larissa (Escola Maria Lindamir), Anderson Ribeiro (Escola Monsenhor Scarzello, de São João do Itaperiú), e ainda os professores Fabíola, Kléber Cernach e Jennifer, entre outros.

Premiação para as três primeiras colocações:
1º lugar: Vale presente 250,00 + medalha
2º lugar: Vale presente 150,00 + medalha
3º lugar: vale presente 100,00 + medalha

Escolas participantes:
1ª ■ Maria Lindamir de Aguiar Barros – Barra Velha-SC
2ª ■ Antônia Gasino de Freitas – Barra Velha-SC
3ª ■ Judite Bernardina Aguiar – Barra Velha-SC
4ª ■ Bernardo Aguiar – Barra Velha-SC
5ª ■ Manoel Antônio de Freitas – Barra Velha-SC
6ª ■ Conselheiro Astrogildo Odon Aguiar – Barra Velha-SC
7ª ■ Escola Municipal Interventor Manoel Ribas – União da Vitória-PR
8ª ■ Waldomiro Antônio de Souza – União da Vitória-PR