Penha recebeu os módulos da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Gravatá na última semana, a primeira do processo de universalização da coleta e tratamento básico do município. A ETE representa um grande passo para as políticas ambientais da cidade, o que proporcionará, já a curto prazo, uma melhora na qualidade de vida da população, mudando o patamar de Penha em saneamento básico.

A instalação dos módulos foi um grande desafio logístico e envolveu complexo sistema de guindastes para o manuseio dos equipamentos que integrarão a ETE Gravatá. Reginalva Mureb, presidente da Águas de Penha, explica que o avanço na cobertura de esgotamento sanitário no Município, é um exemplo do compromisso da Águas Penha em contribuir para a saúde da população.

O prefeito de Penha, Aquiles da Costa (MDB), destaca que a implantação do sistema de esgoto é um avanço histórico para a cidade. “A construção da ETE é um avanço sem precedentes. É qualidade de vida, saúde, valorização imobiliária, balneabilidade e turismo. Estamos com a certeza de que a construção irá mudar a realidade das pessoas que aqui vivem”, pontua.

O primeiro módulo da ETE terá capacidade para tratar 12 litros por segundo de esgoto e destaca-se pela tecnologia de alta eficiência no processo de tratamento. Também atenderá a rigorosos parâmetros ambientais, com o uso de uma tecnologia que alia alta eficiência de tratamento, inibe a geração de odor e otimiza o espaço físico.

As próximas etapas da construção da estação são a instalação dos equipamentos hidromecânicos, sistema elétrico e conclusão das obras de construção civil. Para atender o bairro Gravatá e a região da praia de São Miguel, além da Estação de Tratamento de Esgoto, a região terá 16,6 quilômetros de rede coletora; 1.444 metros de linhas de recalque; sete estações elevatórias e interligará 1.298 imóveis ao sistema. A previsão é de que, até 2033, Penha tenha 90% de cobertura de tratamento de esgoto.