O processo de cassação do mandato do vereador Fábio Negão (PL), atualmente afastado e preso por denúncias de corrupção, não atingiu o quórum necessário para a cassação na noite desta terça-feira, dia 16 de abril, em Itajaí.

O processo contra Fábio, por quebra de decoro parlamentar, somou 11 vereadores votando pela cassação, mas as três abstenções registradas, junto das duas ausências, não resultaram no quórum mínimo de 12 votos favoráveis para concretizar a perda de mandato.

Fábio Negão está preso desde novembro do ano passado, na Canhanduba, em Itajaí, acusado de rachadinha dos salários de assessores e desvio de verbas públicas.

Adriano Klawa (Republicanos), Anna Carolina (PSDB), Beto Cunha (Republicanos), Christiane Stuart (Republicanos), Hilda Deola (PDT), Maurílio Moraes (PP), Odivan Linhares Mamão (PSD), Osmar Teixeira (PSD), Otto Quintino Jr. (Republicanos), Rubens Angioletti (PL) e Rubens Pacheco (PSC) votaram pela cassação.

Negão foi “salvo graças” a Bruno da Saúde (MDB), Celia Filha do Elói (MDB) e Douglas Cristino (PDT), que saíram da sessão sem votar. Aline Aranha (UB) e Vanderley Dalmolin (MDB) faltaram à sessão. Rubens Pacheco votou no lugar do vereador Marcelo Werner (PSC), que se declarou impedido de votar. A vereadora Dulce Amaral (PL) também se declarou impedida. Suplentes do PL se recusaram a assumir para votar.

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