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Ativistas ambientais reagem após caso de cachorro morto a tiros de espingarda em São João do Itaperiú

Outros dois cães teriam sido mortos envenenados recentemente. Município já criou conselho municipal de proteção aos animais.


18 de maio de 2021 por
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Moradores de São João do Itaperiú estão revoltados desde a semana passada com um ato de violência contra os animais ocorrido na cidade – um cachorro foi morto a tiros de espingarda na sede do município, e gerou denúncias das ativistas de iniciais G. G. e R. L. na rede social Facebook. Elas defendem a causa animal na cidade.

Segundo as ativistas, o cachorro não resistiu ao tiro, que teria inclusive acontecido na frente de crianças. Ainda de acordo com elas, um morador chegou a chamar a polícia, mas o atirador havia se retirado do local. Segundo G. G., o que o atirador fez é crime, e existe legislação para puni-lo, pois não seria o primeiro registro de maus tratos na cidade.

O Jornalismo Marazul apurou que nos últimos dias, outros dois cãezinhos foram mortos, desta vez por envenenamento em São João. No caso do tiro de espingarda, elas informam que o atirador não gosta que animais passem perto de sua residência. “Não é normal fazer isso. Tanto não é que se caracteriza como crime”, observou a internauta.

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Segundo ela, quem acha natural e normal matar um cachorro a tiros é “tão bandido quanto”, e “que é civilizado e do bem não faz essas atrocidades”. A internauta ainda defende que o responsável deveria sentir vergonha do que fez.

Outros pedidos das denunciantes é que moradores de São João do Itaperiú sejam tutores conscientes de seus animais, e não os deixem sair livremente pela cidade, e que o Município tome providências e crie leis municipais contra os maus-tratos. G. ainda reivindica que a Polícia Civil assuma investigações sobre esse caso da espingarda.

Ouvida pelo Jornalismo Marazul, a Prefeitura de São João repudiou o fato, e concordou que o ato de crueldade contra animais é caracterizado como crime, e este, de competência policial. Em relação ao controle e bem-estar animal, São João destacou à emissora que já sancionou a lei que cria o Conselho Municipal de Proteção e Defesa dos Animais, com o objetivo de discutir políticas públicas voltadas à saúde animal e controle de zoonoses. O próximo passo é estruturar o conselho.

Além desta iniciativa, o município já confirmou a participação no projeto da AMVALI para castração dos animais, previsto para o segundo semestre.  A Vigilância Sanitária local tem também feito fiscalizações quando são denunciados os casos de zoonoses. Mas são poucos os casos de maus tratos que chegam à Prefeitura – apenas um caso, envolvendo animal de grande porte – foi registrado pela Secretaria de Meio Ambiente recentemente. Nesta ocasião, a profissional veterinária foi deslocada para averiguar.

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