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Barra Velha discute segurança pública com autoridades

Comando da PM declara que usa todos os recursos contra criminalidade


31 de agosto de 2021 por
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Após a repercussão da mensagem do prefeito de Barra Velha, Douglas Elias da Costa, solicitando mais segurança divulgada nas redes sociais chegar na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, em sessão ordinária, autoridades e representantes agentes da segurança pública se reuniram em Barra Velha para buscar soluções de inteligência e promover mais segurança para a cidade.

No vídeo, o prefeito Douglas demonstrava desespero e preocupação, colocando agentes públicos de outras áreas para vigiar as principais vias da cidade, justificando a insuficiência de efetivo policial para Barra Velha.

Procurado pela Rede Marazul, o comandante da Polícia Militar em Barra Velha, tenente Diego Amaral da Paz, comentou em grupo destinado à imprensa que corporação tenta fazer o melhor com os recursos oferecidos, dentro do que é possível, em respeito aos protocolos.

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O comandante declarou que na reunião entre o prefeito, assessores, vereadores e representantes populares ocorreu diálogo sobre os melhores meios de trazer mais efetivo para a cidade.

O delegado Procópio, da Polícia Civil, também esteve presente e destacou juntamente com o tenente Amaral que a segurança pública é um sistema e se um dos órgãos está em dificuldade, todo o sistema entra em colapso.

O comandante da PM destacou ainda que a Polícia Civil também passa por dificuldades quanto ao efetivo e por isso começaram a receber flagrantes em Itajaí, pois não havia efetivo adequado para a manutenção de plantão em Balneário Piçarras. De acordo com ele, esse processo impactou o serviço da Polícia Militar que perde mais tempo nos deslocamentos para entrega dos flagrantes e frisou que isso se trata de briga política e que não caberia aos militares entrar nos detalhes da discussão que já existe há tempos.

A recusa da recepção de flagrantes em Balneário Piçarras citada pelo comando da PM trata-se de uma operação da Polícia Civil, iniciada em julho e deflagrada em todo território catarinense denominada legalidade estrita. A operação foi aprovada durante Assembleia da categoria dos policiais civis, realizada em Florianópolis. Durante o ato, que chegou a fechar as pontes de entrada e saída da capital, participaram policiais civis, agentes socioeducativos, servidores da polícia penal e do Instituto Geral de Perícias (IGP). A manifestação está ligada à reforma da previdência estadual.

Por conta do ato, a Associação dos Delegados de Polícia do Estado de Santa Catarina (Adepol) fez algumas orientações em relação à alguns procedimentos que passam a ser adotados pela Polícia Civil nos termos da lei. Ocorre que, algumas dessas orientações faz com que as guarnições da Polícia Militar (PM) fiquem ainda mais tempo paradas nas delegacias. 

De acordo com a Adepol, as unidades que atuam com apenas um único policial no plantão devem ser imediatamente fechadas, devendo as conduções das polícias militar, rodoviária federal, guardas municipais serem encaminhadas para a Central de Plantão Policial (CPP) com estrutura adequada para o recebimento das ocorrências.

Um dos pontos que está causando maior transtorno é que, a Adepol recomendou que não seja permitido que a PM proceda à confecção de sua ocorrência dentro das dependências da Delegacia de Polícia (DP).

Confira a reportagem completa:

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