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Caminhoneiros continuam protestos em apoio ao presidente Bolsonaro, em SC

A PRF tenta negociar com os manifestantes para que o fluxo de caminhões seja liberado.


9 de setembro de 2021 por
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Via Estadão

Dois dias após os atos antidemocráticos de 7 de Setembro, caminhoneiros favoráveis do governo do presidente Jair Bolsonaro ainda promovem manifestações em rodovias do Estado na quinta-feira (9) causando transtornos e atrasos em cargas.

Em Santa Catarina às 6h13 desta quinta-feira (9) cinco rodovias catarinenses tinham pontos de bloqueio em diversos trechos: BR 101 (km 72 Araquari; km 353 Jaguaruna; km 375 Içara; km 402 Maracajá; km 419 Araranguá; km 451 São João do Sul); BR 208 (km 1,4 São F. do Sul; km 11 São F. do Sul; km 55 Guaramirim ; km 121 São B. Sul; km 230 Canoinhas); BR 116 (km 07 Mafra e km 138 S. Cecília); BR 470 (km 4 Navegantes; km 45 Gaspar; e km 89 Ascurra); BR 282 (km 606 Maravilha e km 646 São M. Oeste). A PRF têm se empenhado com as negociações para que os manifestantes deixem as rodovias e o tráfego seja normalizado.

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No boletim divulgado às 8h30, o Ministério da Infraestrutura informou que, com base em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de Santa Catarina são registrados outros pontos de concentração “com abordagem a veículos de cargas” em outros 14 Estados. São estes: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Rio de Janeiro, Rondônia, Maranhão, Roraima, Pernambuco e Pará.

Os bloqueios começaram durante as manifestações do 7 de Setembro convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro e seguiram durante a quarta-feira. Ainda segundo o ministério, a composição das mobilizações é heterogênea, “não se limitando a demandas ligadas à categoria” e não há previsão de que os bloqueios nas rodovias afetem o abastecimento de produtos no País.

As concentrações já preocupam distribuidoras de combustíveis, que temem desabastecimento de produtos como gasolina e óleo diesel.

Na noite de quarta-feira (8), para tentar conter os protestos, o próprio presidente Bolsonaro gravou um áudio e o ministro de Infraestrutra, Tarcísio de Freitas, um vídeo para tentar desmobilizar os manifestantes. Na mensagem, Bolsonaro trata os caminhoneiros como “aliados” e apela para que os manifestantes desobstruam as vias porque “atrapalha nossa economia”.

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