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Governador de SC enfrenta segundo julgamento de impeachment nesta sexta

O acatamento da denúncia implicará, também, no julgamento de Moisés por crime de responsabilidade, que poderá leva-lo à perda definitiva do cargo, em caso de condenação.


26 de março de 2021 por
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O Tribunal Especial de Julgamento vota nesta sexta-feira (26) o parecer sobre a denúncia contra o governador Carlos Moisés da Silva (PSL) no pedido de impeachment referente aos respiradores artificiais. A sessão, que será realizada por meio de teleconferência, começará às 9 horas, e resultará no arquivamento do caso ou em um novo afastamento do governador.

Conforme o roteiro de julgamento aprovado pelo tribunal, após a sessão ser aberta pelo presidente do tribunal, desembargador Ricardo Roesler, está prevista a leitura do parecer da relatora, a desembargadora Rosane Wolff, entregue em novembro. Em seguida, o advogado dos autores da representação que resultou no pedido de impeachment e o procurador do governador poderão se manifestar.

Após a manifestação dos advogados, a relatora vai apresentar seu voto, recomendando se a denúncia deve ser deliberada pelo tribunal do impeachment ou se deve ser arquivada. Depois da leitura do voto, os demais julgadores passarão à discussão sobre o parecer e apresentarão seus votos, pelo acolhimento ou não da denúncia.

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Nesta etapa da sessão, se algum julgador considerar que são necessários mais esclarecimentos com relação ao voto da relatora, poderá ser concedida vista do parecer, para todos os membros do tribunal, pelo prazo de cinco dias. Com isso, a votação do relatório seria adiada para outra sessão, cuja data será marcada pelo presidente do tribunal.

Se o relatório de Rosane Wolff recomendar o acatamento da denúncia contra Moisés e for aprovado pelo tribunal com, no mínimo, seis votos favoráveis, o governador será intimado do resultado e afastado do cargo. Neste caso, a vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) assumirá interinamente o comando do Estado. O acatamento da denúncia implicará, também, no julgamento de Moisés por crime de responsabilidade, que poderá leva-lo à perda definitiva do cargo, em caso de condenação.

Caso o relatório recomende o arquivamento da denúncia, ou um eventual parecer que recomende o acatamento da denúncia seja rejeitado pelo tribunal, o caso será encerrado e arquivado.

O Tribunal Especial de Julgamento é composto por cinco deputados – Fabiano da Luz (PT), José Milton Scheffer (PP), Laércio Schuster (PSB), Marcos Vieira (PSDB) e Valdir Cobalchini (MDB) – e cinco desembargadores: Luiz Antônio Fornerolli, Luiz Zanelato, Roberto Lucas Pacheco, Rosane Portela Wolff e Sônia Maria Schmidt. A presidente do colegiado, desembargador Ricardo Roesler, vota apenas em caso de empate.

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