Na última terça-feira (30), um bebê morreu no hospital de Nossa Senhora dos Navegantes, em Navegantes. A pequena Aylla Gabrielle faleceu logo após o parto.
No sábado (27), a mãe da bebê, Nilceia da Silva Batista, foi ao hospital do município, com muitas dores, pois, segundo informações, o prazo para o parto seria na sexta-feira (26).
Quinze dias antes, na última ultrassonografia, a bebê estava bem. No entanto, no sábado, um exame no hospital mostrou que o coração da pequena já estava mais fraco. Nilceia pediu uma cesárea de emergência, mas, segundo a família, o procedimento foi negado, e os médicos afirmaram que ela deveria esperar até o dia 30.
A mãe recebeu alta médica, com orientações de esperar. Na terça, a equipe do hospital ainda optou pelo parto normal, mesmo sob pedidos de Nilceia e do marido. No parto, os médicos verificaram que o coração de Aylla já estava mais fraco ainda.
O laudo dos médicos é de que Aylla morreu por asfixia, enrolada no cordão umbilical. No entanto, a família alega que a morte foi causada por negligência da equipe.
A família registrou um boletim de ocorrência e procuraram advogados para entrar com ação contra o hospital.
O hospital se manifestou por meio de nota. Leia na íntegra: O Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, após ser publicado notícias sobre a gestante N. B. S., em relação ao óbito infantil do último dia (30) a fim de esclarecer à população, informa:
Paciente estava em sua 7° (sétima) gestação, todas anteriores foram realizadas via parto normal. Seu parto foi realizado sem nenhuma intercorrência, todos os parâmetros para a realização de um parto normal foram devidamente observados. Durante o trabalho de parto e o parto o bebê manteve seus batimentos cardíacos de maneira satisfatória, vindo a nascer vivo. Somente após o clampeamento do cordão umbilical o Recém-Nascido teve uma parada cardiorrespiratória. De imediato, a equipe realizou todas as manobras de ressuscitação, porém sem sucesso.
Todos os atendimentos e procedimentos realizados foram reavaliados pela Gerência Médica, não havendo nenhuma Negligência por parte de qualquer profissional que atuou no atendimento ao RN ou a gestante.
A direção do hospital lamenta a perda inestimável e coloca-se à disposição da família para mais esclarecimentos que acharem necessário.